Guilherme do Amaral Gurgel
Resumo: Um filme surrealista de 1928, lançado na era silenciosa do cinema, ganhou pelo menos quarenta trilhas sonoras distintas depois da virada do século XXI. Como se explica esse fenômeno? Como a internet se torna um mediador entre artistas de nossa época e imagens produzidas no século passado? Que possibilidades estéticas essas novas sonorizações criam sobre esse material quase centenário? A apropriação de conteúdos na era da internet está em profundo diálogo com propostas presentes no seio do movimento surrealista de onde o filme A Concha e o Clérigo surgiu. Veremos o que o nosso século está fazendo com ele.
Palavras-chave: Surrealismo; Cinema silencioso; Internet; Trilha sonora
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