A nascente sociedade urbana da Vila de Entre-Rios e o lugar dos escravos libertos e seus descendentes. (1ª parte)

José D`Assunção Barros (2007) escreve que pensar e sentir a cidade antes do século XIX muitas vezes fora função dos poetas, dos cronistas e romancistas, bem como dos arquitetos e dos filósofos. Antonio Villela Junior – Vê Jota -, apresenta-se entre os cronistas da imprensa trirriense como aquele que mais escreveu sobre a sociedade nascente da Vila e depois distrito de Entre-Rios. Seus trabalhos atravessaram todo o período da formação urbana e indo além do movimento de emancipação, publicados nos anos iniciais da década de 1910 no jornal “Arealense”, bem como no informativo “Entre-Rios Jornal” (onde escreveu a coluna “Coisas que passaram”) entre outros, sendo de importância considerável para o estudo e a escrita da história de Três Rios/RJ e das sociedades constituídas nos anos iniciais da República, no interior do país.


Fotografia 1: Antonio Vilela Júnior – Vê Jota.

Dentre as diversas maneiras de se pensar a cidade e o espaço urbano de relação social, José D`Assunção Barros (2007) relaciona os estudos que consideram a “cidade como texto”, perspectiva apoiada sobre a contribuição da semiótica para o entendimento do acontecimento urbano, “e o seu leitor privilegiado seria o habitante (ou o visitante) que se desloca através da cidade,” sendo possível fazer uma leitura deste ambiente, através das diferentes escritas e linguagens que surgem nos processos de relação entre os grupos sociais e destes com os espaços urbanos, compreendendo seus critérios de aceitação e segregação, sua tecnologia, sua produção material e cultural, a distribuição de riquezas e etc.

Esta “escrita” da cidade é dinâmica, está sempre sendo revisada e alterada pelos próprios habitantes: “a cidade é um discurso”, (BARTHES. 2001) que pode ser lido e compreendido, mesmo com a diversidade de sentidos, através dos próprios espaços de relação (ruas, praças, monumentos, edificações) e das manifestações sociais e culturais que ocorrem nestes (festas, expressões artísticas, manifestações cívicas e esportivas etc.); sendo a fotografia a fonte que registra tanto os espaços quanto as manifestações nestes.

“De múltiplas maneiras o próprio espaço e a materialidade de uma cidade se convertem em narradores da sua história (…) É extremamente difícil e desafiador para o historiador que estuda as realidades urbanas do passado recuperar o registro (…) destes atos de fala.” (BARROS. 2007)

Fotografia 2: Nesta imagem as principais construções encontram-se margeando o trecho da Estrada União e Indústria – Rua da Condessa, (atualmente Avenida Condessa do Rio Novo), e da linha férrea da Estrada de Ferro Central do Brasil, (na fotografia a direita de baixo para cima e ao centro) na direção oposta à sua estação e pátio de manobra. Esta fotografia foi publicada na edição nº. 54 do O Jornal de Três Rios, que circulou em 3 de maio de 1961, com informação que o registro seria de julho de 1914, e pertencia ao Srº Guilherme Bravo, editor proprietário do jornal Arealense. Panorâmica do distrito de Entre-Rios na década de 10, sem fotógrafo conhecido, acervo André Mattos.

Na Vila de Entre-Rios, Estado do Rio de Janeiro, do último quarto do século XIX o pequeno contingente populacional permitia uma relação descrita pelo cronista como familiar, próxima ao que ainda ocorre nas pequenas cidades do interior ou em alguns bairros dos médios municípios brasileiros.

Através das imagens fotográficas percebe-se o quanto o distrito ampliou os espaços de relação com novas edificações para o comércio, a indústria e residências, ruas, praças, escolas e igrejas, o hospital, cinemas. O número de habitantes amplia-se recebendo também estrangeiros que se juntaram aos que aqui já residiam, entre estes os funcionários das estradas rodoviária e de ferro, os remanescentes dos proprietários rurais e os negros libertos das fazendas da região. Vê Jota percebe que este crescimento populacional determina a formação de “sociedades de toda a ordem,” grupos sociais são constituídos e estes que de distintos modos, escreveram o “discurso urbano” do período temporal de formação da cidade de Três Rios/RJ.

Não proponho recuperar neste trabalho, todos os caminhos percorridos através das variadas atividades cotidianas desenvolvidas pelos moradores de Entre-Rios; foram traçados múltiplos percursos, pois múltiplos os grupos sociais e suas manifestações de ordem cultural, religiosa, econômica e política, que se entrecruzam em vários momentos. Mas considerando a presença primeira das Fazendas de Café nesta região e da sua aristocracia rural, que se formaram também graças a relação com o negro através do trabalho escravo, permiti-me vislumbrar a inserção da população pobre e negra no espaço urbano de relação daquela sociedade nascente, utilizando-me para tanto das fotografias do acervo acumulado nas pesquisas para a construção de um dos capítulos da minha dissertação de mestrado, percebendo presenças e ausências destes indivíduos em determinados espaços e grupos de relação; um …

“Decifrar de outro modo as sociedades, penetrando nas meadas das relações e das tensões que as constituem a partir de um ponto de entrada (um acontecimento, importante ou obscuro, um relato de vida, uma rede de práticas específicas) e considerando não haver prática ou estrutura que não seja produzida pelas representações, contraditórias e em confronto, pelas quais os indivíduos e os grupos dão sentido ao mundo que é o deles.” (ROGER, CHARTIER)

Fotografia 3: A imagem permite observar aspectos da formação urbana do distrito de Entre-Rios. Destaca-se à direita a estação ferroviária da Estrada de Ferro Central do Brasil, com seu depósito e pátio de manobra repleto de vagões. Ao centro à esquerda, a Estação de Pedra da Estrada de Ferro Leopoldina com seu pátio, onde é possível ver uma locomotiva em partida (expelindo fumaça). Os trens entravam no pátio de ré, após manobra no atual bairro do Triângulo, depois de atravessar a Ponte das Garças. Fotografia do centro do distrito de Entre-Rios, entre a primeira metade da década de 1910 e o inicio da década de 1920. Sem informação do seu autor, acervo André Mattos.

 É preciso admitir que a coletividade da Vila de Entre-Rios, mesmo sendo um espaço em formação no interior do Estado do Rio de Janeiro, refletia a configuração da sociedade brasileira a época: nova organização social burguesa republicana (comercial, industrial e financeira), capitalista e urbana e são os representantes desta elite que produziram as imagens analisadas; o olhar do fotógrafo refletia em sua maior parte “as cenas” do cotidiano deste grupo.

Herdeira das propriedades de seus pais a Condessa do Rio Novo, sem descendentes diretos do seu casamento com seu primo José Antônio Barroso de Carvalho (Major Carvalhinho), concedeu por desejo expresso no seu testamento liberdade aos seus escravos deliberando também a utilização das terras da Fazenda de Cantagalo para o assentamento destes.

“Deixo livres todos os escravos que eu possuir ao tempo da minha morte, e desobrigados da prestação de serviços até aos vinte e um anos, os ingênuos filhos de minhas escravas nascidas depois da Lei de vinte e oito de dezembro de mil oitocentos e setenta e um. Esses libertos e ingênuos, e seus descendentes formarão em minha fazenda denominada de Cantagalo – uma colônia agrícola – com a denominação de “Nossa Senhora da Piedade”, que será a protetora do estabelecimento. Na mesma fazenda e a expensas do rendimento dela serão estabelecidas duas escolas para educação dos menores da colônia, de ambos os sexos, que serão franqueadas também aos menores da circunvizinhança, se não houver inconveniente. Aos adultos serão distribuídos lotes de terras a fim de cultivarem cereais para a sua subsistência e lotes de cafezais para beneficia-los e colher os frutos: destes, depois de convenientemente preparados e vendidos, lhes pertencerá a metade do produto liquido, e a outra metade à casa de caridade, que se fundar na cidade da Paraíba do Sul…” (Testamento da Condessa do Rio Novo de 18 de novembro de 1882, transladado do original em 1993 pela historiadora trirriense Irene Lopes Guimarães)

O período que se seguiu à libertação dos escravos – Mariana Claudina Pereira de Carvalho faleceu em Londres em 5 de junho de 1883 aos 87 anos -, e da Lei Áurea, encontra uma vila em processo de formação urbana, com a presença importante de trabalhadores funcionários da Estrada União e Indústria e da Estrada de Ferro D. Pedro II.

A principal expectativa por parte dos emancipados tornados libertos encontrava-se na Colônia e o término da escravidão apresentou-se como uma das etapas de um processo que visava obter o tratamento e direitos igualitários de cidadão. Segundo Isabela Innocencio (2005) foram um total de 244 escravos que conquistaram a liberdade, sendo 86 mulheres, 116 homens e 42 ingênuos.

Deste tempo até meados de 1935, quando do encerramento das atividades da Colônia Nossa Senhora da Piedade, Entre-Rios encontrava-se num crescente processo político visando à emancipação da cidade de Paraíba do Sul/RJ, principalmente por superá-la economicamente.

Nesta região do Vale do Paraíba a minoria de negros (é possível considerar a chegada neste percurso de tempo de negros oriundos de outras fazendas e regiões) se confronta então com os interesses daqueles que aportaram nestas terras e seus descendentes, atraídos pelas possibilidades de trabalho e renda junto às estações, ao comércio e a indústria, vindos do interior de Minas Gerais, bem como, imigrantes portugueses, espanhóis, italianos, sírios e libaneses, e uma pequena parcela de alemães que vieram para a construção da cidade de Petrópolis/RJ e Juiz de Fora/MG e ingleses que nesta terra chegaram junto com os trilhos, os vagões e as locomotivas.

Para esta configuração, além das imagens fotográficas, foram importantes as crônicas do Vê Jota, pois através delas foi possível conhecer alguns dos personagens que transitavam por caminhos marginais nesta nova sociedade, “tipos populares” ou popularescos, presentes nas antigas ruas de terra batida.

“Tia Senhorinha”, velha crioula ex-escrava, curvada pela ação dos anos vividos e tida como dada a bruxarias, o que lhe valeu ser surrada algumas vezes pelos supersticiosos. “Panqueca”, português que trocara o hábito de trabalhar pelo de beber e tinha uma boca depravada. “Zé Periquito”, preto, moço, com os pés inchados pela quantidade de bichos que lhe atacavam os dedos; tinha a mania de se supor namorado das moças e vivia dizendo: “Zé Periquito qué casá, sim sinhô!” “Maria Jagunça”, uma preta descuidada dos requisitos de higiene e que por 40 réis de aguardente, portava bilhete de namorados: uma alcoviteira barata! “Cegonha”, outra preta, esta assediada e cozinheira que nas horas de folga, postava-se nos logradouros públicos e quando as crianças e mesmo marmanjos a espicaçavam, dizia: “Paga imposto!” e mudava de lugar. “Luiz”, mulato velhote trabalhador e fiel, que se esborrachava, as vezes e passava a elogiar as pessoas de destaque na localidade, terminando os elogios com frases como estas: “canalha”!, cachorro”! Antonio Simão, mulato que falava macio e vivia da caridade pública: foi o maior filante de cachaça de que viveu em Entre-Rios. Morreu abraçado a um garrafão vasio. Muitos outros tipos, alguns até perigosos, animaram as ruas de Entre Rios.” (EM COMEMORAÇÃO ao nosso aniversário – prêmio Melnhaque: A melhor “História de Três Rios”. JUNIOR, Antonio Villela. “O Jornal de Três Rios”. Três Rios/RJ. Ano II, 26 de abril de 1961, nº 53, p. 2.)

Apesar de experimentarem inicialmente uma proposta inédita de assentamento agrário, diferentemente da maioria dos ex-escravos que ao serem libertos não tinham muitas opções de trabalho e nem terra para produzir e morar, os negros da Fazenda Cantagalo e das fazendas de café da região, não conseguiram se livrar dos estigmas da cor e da escravidão, bem como dos interesses diversos – principalmente econômicos e fundiários -, daqueles que deveriam prover a realização dos desejos testamentários da Condessa do Rio Novo e que se incluem entre os fatores para a derrocada do empreendimento.

Entre os indivíduos listados por Villela Junior temos apenas um português e os outros são negros ou mulatos, indicando as condições de inserção dos indivíduos desta etnia naquela sociedade. É um discurso que desqualifica estes personagens, representações que demarcam territórios sociais (de classe e etnia), elaborados pelo senso comum e aplicados para descrever relações interpessoais e intergrupais.

Os termos utilizados também demonstram a maneira como os negros são percebidos: “ex-escrava”, “dada a bruxarias”, “preta descuidada”, “alcoviteira barata”, “velhote”, “trabalhador e fiel” (um ser subserviente, preparado para o trabalho pesado), “preta” e “filante de cachaça”. Os atributos físicos aparecem logo depois de seus nomes ou apelidos, identificando-os enquanto indivíduos marginais. O negro é relatado como um ser amoral, tendencioso ao vício da bebida, aos desvios da sexualidade e a violência. Cria-se com esta perspectiva um antagonismo de raças, “eliminava-se o escravo, mas inventava-se o negro/preto como uma marca social negativa. Libertava-se o trabalhador e instituía-se legalmente a idéia de “vadiagem” para controlá-lo.” (GOMES E ARAÚJO) Assim a utilização da mão-de-obra escrava durante um longo fundamental período de formação da sociedade brasileira determinou na pós-escravidão (o escravo e suas atividades no trabalho eram entendidos como coisas menores, inferiores) às delimitações de classes e papéis entre grupos étnicos distintos e o lugar que passaram a ocupar na cidade.

O que claramente se observa nas fotografias 4 e 5.

Fotografia 4: Tomada externa registrando a presença do ex-presidente Nilo Peçanha (marcado com uma seta) na Estação Ferroviária da Estrada de Ferro Central do Brasil em Entre-Rios, quando da campanha para a eleição do presidente do Estado do Rio de Janeiro, de 1914. Os apoios da cobertura da plataforma em frente à estação ficavam fora de sua área, fixadas na calçada. Esta fotografia do primeiro quarto da década de 10 do século XX, pertence ao acervo  Srº Altair, sem fotógrafo conhecido
Fotografia 5: Ex-presidente Nilo Peçanha (marcado com uma seta) junto às autoridades quando da sua passagem pela Estação Ferroviária da Estrada de Ferro Central do Brasil no distrito de Entre-Rios, registro externo do primeiro quarto da década de 10 do século XX. Sem autor conhecido, do acervo Sr. Altair

Nas duas imagens temos os registros fotográficos sobre a passagem do então ex-presidente da república Nilo Procópio Peçanha, pelo distrito de Entre-Rios (hoje Três Rios/RJ). Uma diferença marcante entre as duas está que na primeira, além dos políticos, comerciantes e outros representantes das elites do município de Paraíba do Sul e do distrito de Entre-Rios, reconhecidos principalmente pelas suas vestimentas e por se encontrarem em arredor do presidente, e membros de sua comitiva, temos a presença de populares e de crianças em número significativo, agrupadas e principalmente localizadas abaixo da posição do ex-presidente, mas em condições de serem “captadas” com destaque pela objetiva. A imagem valoriza a presença dessas pessoas junto a Nilo Peçanha.

Em confronto com o vetor escravidão, que como vimos, foi um dos constituintes sociais da base de formação da sociedade trirriense, tem-se à vista nesta imagem um bom número de adultos e crianças negras, bem como, percebe-se a ausência, nas duas imagens, da representação feminina, tendo em vista que a mulher brasileira adquiriu o direito de votar nas eleições nacionais somente no Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932, mas, à época, apenas as mulheres casadas devidamente autorizadas pelos seus maridos, às viúvas e solteiras com renda própria, costumavam aparecer em público.

Na segunda imagem, observa-se claramente o desejo de registrar a presença de Nilo Peçanha, junto a ele apenas as autoridades e os indivíduos expoentes das classes econômicas e políticas de Paraíba do Sul e do distrito de Entre-Rios. Os dois registros atendem a vontade de se comprovar a receptividade positiva e o apoio a sua campanha para presidente do Estado do Rio de Janeiro junto aos diferentes grupos sociais. Percebe-se também, à direita, presença de uma criança segurando o seu chapéu numa posição de reverência, trajando camisa e calça compridas e calçado com botas, demonstrando uma condição social superior às destacadas na fotografia anterior, enquanto os adultos portam chapéus.

Outro aspecto observado é o espaço físico onde as imagens foram construídas: ambas na Estação Ferroviária da Rede Central do Brasil, mas a primeira em local mais amplo, junto aos trilhos, propício a maior aglomeração popular, tendo no segundo plano os prédios do trecho urbano da Estrada União e Indústria (atual Avenida Condessa do Rio Novo); e a segunda, ao lado da sede da estação, onde o espaço reduzido serviu para limitar a presença apenas para representações políticas e econômicas da região.

O que nos informam esses personagens, suas roupas e adereços [também a falta destes como os sapatos nos pés de algumas crianças do primeiro registro], seus olhares, posição corporal e distribuição espacial na fotografia, seus espaços de relação, entre outros aspectos do registro imagético? Corroboram principalmente na identificação das divisões econômicas existentes nesta sociedade, na percepção da presença do poder político e econômico ainda nas mãos da etnia branca quase 30 anos após a libertação dos escravos, e na utilização do povo apenas para “confirmar” o apoio político à candidatura de Nilo Peçanha, entre outros fatores.

Referências

BARROS, José D`Assunpção. Cidade e História. Petrópolis/RJ. Editora Vozes. 2007.

BARTHES, Roland. A aventura semiológica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Revista Estudos Avançados. v. 5 n.11 São Paulo/SP, jan./abr. 1991.

GOMES e ARAÚJO. Flávio e Carlos Eduardo Moreira. Abolição da escravidão: a igualdade que não veio. Disponível no site: http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/abolicao_a_igualdade_que_nao_veio_6.html. Acesso em 23 jan. 2012.

INNOCENCIO, Isabela Torres de Castro. Liberdade e acesso à terra. Rio de Janeiro/RJ. Folha Carioca Editora Ltda. 2005.

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Bacharel em Administração pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro , Licenciado em História pela Universidade de Uberaba, Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá, Mestre em História Social - linha de pesquisa em História Cultural pela Universidade de Vassouras/RJ. Foi Presidente da Fundação Educacional de Três Rios/RJ, e Professor dos cursos de Pedagogia (História da Educação, História da Arte, Arte e Educação) e Logística (Comercio Exterior) da Faetec de Três Rios/RJ.

3 Comments

  1. Roberto Machado disse:

    Interessante ler o teu artigo e deixar voar o olhar da imaginação, apurar os ouvidos e registrar na acústica do Ser os ecos de um passado recente. Pareceu-me assistir a paisagem da Vila, o trânsito e a fala das pessoas. Inclusive sentir o cheirinho gostoso do café encorpado da minha infância a fluir suave pelos ares das ternas lembranças.
    Obrigado André Mattos

  2. Izabel Liviski disse:

    Adoro ler seus artigos, muito bem fundamentados e ilustrados com fotos raras. Muito interessantes, parabéns, André!!!!

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