Dunkirk sob a luz do Brexit
(…) do mesmo modo que um filme futurista maximiza os riscos e aflitos da sociedade que se vive ao descrevê-la em outro tempo, um filme de ficção do passado contamina seu teor histórico a partir do seu próprio presente.
(…) do mesmo modo que um filme futurista maximiza os riscos e aflitos da sociedade que se vive ao descrevê-la em outro tempo, um filme de ficção do passado contamina seu teor histórico a partir do seu próprio presente.
O softpower está longe de ser ameno. Reconhecer seu valor é hoje uma forma de se proteger e de lutar no tabuleiro do jogo político internacional.
Hoje, nos deparamos com a questão: será que o aumento tecnológico do cinema trouxe um aumento proporcional da “experiência de choque”?
A partir de uma questão que me intrigou nessa semana passei a pensar sobre algumas ideias sobre o cinema e sua lógica com a tecnologia e o poder.
O diretor estado-unidense Quentin Tarantino se mostrou um grande criador a partir dos recursos audiovisuais, inventando situações de conflito complexas e inusitadas e reinventando o cinema a partir de sua própria história de imagens.