Dunkirk sob a luz do Brexit
(…) do mesmo modo que um filme futurista maximiza os riscos e aflitos da sociedade que se vive ao descrevê-la em outro tempo, um filme de ficção do passado contamina seu teor histórico a partir do seu próprio presente.
(…) do mesmo modo que um filme futurista maximiza os riscos e aflitos da sociedade que se vive ao descrevê-la em outro tempo, um filme de ficção do passado contamina seu teor histórico a partir do seu próprio presente.
A iminência do último dia é apenas pretexto para “Truman” fazer uma viagem ao território da amizade. Logo nas primeiras linhas, o roteiro de Cesc Gay (que também dirige o longa) e Tomàs Aragay toma um avião até um lugar de cores menos frias, a cidade de Madri.
O softpower está longe de ser ameno. Reconhecer seu valor é hoje uma forma de se proteger e de lutar no tabuleiro do jogo político internacional.
Escrito e dirigido por Jonathan Levine – baseado no romance de Isaac Marion –, “Meu namorado é um zumbi” (“Warm bodies”, 2013) conta a história de amor proibido entre o morto-vivo R (Nicholas Hoult) e a moça viva Julie (Teresa Palmer). Qualquer semelhança com a famosa peça de Shakespeare não é mera coincidência: até a clássica cena do balcão, em que Romeu vai ao encontro de Julieta – arriscando-se a ser descoberto pelos familiares dela – é aqui ressuscitada.
Hoje, nos deparamos com a questão: será que o aumento tecnológico do cinema trouxe um aumento proporcional da “experiência de choque”?