Do empírico ao científico a farmácia da floresta e o saber das benzedeiras do Amapá

Suane Darcielle do Espírito Santo Brazão

Resumo: 

Entrar no universo da floresta amazônica é compreender suas infinitas possibilidades de investigação científica, trata-se de uma fonte inesgotável de saber que ainda é um território desconhecido, para várias áreas do conhecimento acadêmico. Esse artigo se propõe a investigar o fazer das benzedeiras e parteiras do Amapá em suas práticas, com foco no feitio dos remédios caseiros, que compõem a “farmácia da floresta, fazendo análise bibliográfica e historiográfica, com o uso de apetrechos tecnológicos de gravação escuta com especial atenção às mulheres quilombola no exercício da função, estabelecendo análise comparativa entre o empírico e o científico. Essa iniciativa torna-se relevante por interagir com povos tradicionais de quilombolas que contribuem para manutenção da floresta de pé, na intenção de salvaguardar o saber e o fazer oriundo de benzedeiras e parteiras que correm risco de extinção no Amapá, contribuindo para etino biodiversidade, de comunidades tradicionais. 

Muitas pesquisas são realizadas acerca da Amazônia brasileira, mas dar luz a uma escrita que apresenta o ponto de vista de produção intelectual da Amazônia, é uma tarefa difícil mediante uma academia que faz distinção de um saber em detrimento de outro.

Leia o artigo inteiro aqui.

Gabriela Nascimento é estudante do Bacharelado de Ciências e Humanidades da UFABC, bolsista do Africanidades e editora assistente da Contemporartes.

Deixe um comentário