História e Fotografia: A fotografia como fonte historiográfica no registro das transformações das paisagens urbanas – Morro Dois Irmãos no Rio de Janeiro/RJ (releitura)

Os patrimônios de natureza material e imaterial são portadores de referência à identidade, as ações humanas nos espaços de relação e à memória dos grupos instituidores das organizações sociais, formando a riqueza cultural da nação, dos estados e dos municípios.

A evolução urbana das principais cidades brasileiras, no processo de formação do atual espaço físico e social, privilegiou, a partir principalmente do final do século XIX início do XX, a representação do moderno e a identificação do progresso, como ainda se realiza nas diversas obras que adaptam as cidades ao crescimento econômico e populacional acelerado das últimas décadas.

As transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas no período histórico de formação dos núcleos urbanos, refletem a maneira de se viver nos e construir os espaços físicos, nas formas arquitetônicas utilizadas e nos objetivos traçados para suas construções; havendo perdas de referenciais e representações do tempo inicial, quando das reformas ou demolições destes espaços. O estudo do patrimônio cultural material dos lugares urbanos e das manifestações sociais nestes, permitem ao historiador entender a própria identidade social e cultural das cidades.

Imagem 1: Registro do ano de 1950 no trecho da Praia de Ipanema, permite visualizar a direita construções no bairro Leblon, sem grandes edifícios e no Morro Dois Irmãos extensões consideráveis da Mata Atlântica. Sem informações sobre o seu autor, recebido via e-mail.

Como reavivar, preservar e divulgar para as gerações futuras os referenciais urbanos fundamentais para a compreensão e perpetuação do patrimônio cultural material arquitetônico e da própria memória individual e coletiva destes municípios, se o processo de urbanização, essencialmente definido pela organização dos espaços sociais, privilegia a substituição do antigo pelo moderno, fazendo desaparecer o primeiro literalmente transformado em pó?

A História como ciência social e cultural, através do historiador no seu fazer e conhecer realidades do passado e do presente, no procedimento de descobrir e tornar permanente a memória humana, não pode prescindir da aceitação da diversificação dos fragmentos/documentos históricos, conforme sinaliza as escolas historiográficas contemporâneas. A fonte historiográfica que melhor responde a esta indagação é a fotografia, pois esta não rememora o passado, “não fala (forçosamente) daquilo que não é mais, mas apenas e com certeza daquilo que foi.” (BATHER, 2008).

Considero que os registros visuais como as obras de arte e as fotografias, fragmentos estáticos de um determinado objeto, paisagem ou sujeito(s) em seu tempo histórico, tem sua presença de importância neste contexto, pela possibilidade de interpretação e por permitirem a mudança do mundo em animação à imagem estática, conservadora dos simbolismos culturais e sociais; mais do que meras ilustrações, como afirma Barthes são um “certificado de presença” (2008); e na mesma dimensão, como testemunho direto ou indireto de um tempo anterior, apresentando-se como “evidências no processo de reconstrução da cultura material do passado.” (BURKE,2004)

Tal reflexão apoia-se essencialmente na perspectiva que corresponde à afirmativa de Goff de que a história é a forma científica da memória, completando que “(…) os materiais da memória podem apresentar-se sob duas formas principais: os monumentos, herança do passado, e os documentos, escolha do historiador”. (GOFF, [online])

Imagem 2: Vista à margem da Lagoa Rodrigo de Freitas. Vê-se o  Morro Dois Irmãos, Pedra da Gávea e umas palmeiras enfileiradas, possivelmente do Jardim Botânico além de uma construção. Em primeiro plano aparece uma  linha de trem e uma residência ostentando a  bandeira  da França e um casal conversando na presença de uma criança. Óleo sobre tela de FACCHINETTI, Nicolau, datada de 1888, atualmente no Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora/MG.

Não se pode mais identificar a memória como um método parcial e limitado de recordar fatos passados, servindo como simples auxiliar para as ciências humanas. A memória se baseia na construção de referenciais de distintos grupos sociais sobre as experiências vividas anteriormente e no presente, respaldados nas tradições e atrelado a mudanças culturais. (CHIOZZINI, [online])

Da memória presente ao “lugar de memória”, buscando a organização de um “lugar da memória virtual”, a aplicação teórica da fotografia como fonte historiográfica, neste artigo abarca o processo de urbanização ocorrido no Morro Dois Irmãos, no Leblon, Rio de Janeiro/RJ durante todo o século XX e a formação dos espaços sociais em seu entorno, principalmente a Favela do Vidigal. Destaca-se neste contexto, o tempo do desenvolvimento da cidade e consequente expansão geográfica e populacional, sem adentrar na avaliação de hipóteses explicativas para o fato, mas, através de comparação de alguns registros fotográficos, perceber a dinâmica deste movimento transformador da paisagem.

Cada espaço físico urbano surge com funções originalmente particulares e distintas. Os registros fotográficos revelam-se de suma importância por permitirem a observação cuidadosa dos processos de rupturas, continuidades e sobreposições arrastados no âmbito das alterações urbanas, sendo possível esta compreensão pelo papel de perpetuação dos fatos e tempos históricos, que especialmente o material fotográfico disponível de diversos acervos, concede-nos.

Não desconheço a necessidade de utilizar de outras fontes se a proposta se ampliar e for o desejo de algum historiador ou representante de outra ciência social, compreender a dinâmica e as motivações que engendraram o referido processo.

Imagem 3: Vê-se uma capela ao longe nas margens da Lagoa Rodrigo de Freitas. Ao fundo a direita o Morro Dois Irmãos. Em primeiro plano parte de uma edificação que pode ser a sede da Fábrica de Pólvora. Aquarelado de autoria ENDER, Thomas, 1817-1818. Encontra-se no Gabinete de gravuras da Academia de Belas- Artes de Viena. Registros visuais anteriores ao advento da fotografia, da mesma forma que esta, não dispensam a complementação de informações oriundas de outras fontes históricas.

“As fotografias que sobreviveram nos interessam de pronto, mas também devem ser localizadas outras fontes que possam transmitir informações acerca dos assuntos que foram objeto de registro em dado momento histórico, dos fotógrafos que atuaram nos diferentes espaços e períodos e das tecnologias particulares empregadas nas várias épocas.” (KOSSOY, 2003)

Com a concentração populacional ocorrendo determinantemente nas grandes e médias cidades brasileiras num período inicial compreendido pelo primeiro quarto do século XX, muitos foram afastados dos centros urbanos confrontados prioritariamente pela modernização desses espaços. Com o processo de favelização são demarcados limites de territorialidades sociais, criando-se oposições entre o centro e a periferia, mesmo quando esta não se encontra afastada destes espaços, como ocorre com a Favela do Vidigal, exemplo neste artigo apresentado.

Esta possibilidade intrínseca a fotografia, fragmento perpetuável de uma paisagem passível de transformação pelas mãos humanas, permite-nos, pelo menos, visualizar as mudanças ocorridas em determinado espaço físico, ao se comparar fragmentos extraídos em tempos históricos distintos, fundamental aos historiadores urbanos que elegem “a cidade como artefato.” (Burke, 2001) É importante registrar que a fotografia em si, como as demais fontes historiográficas, não são a história, nem testemunhas isoladas dos fatos históricos, não é explicativa por si mesma, mas confirmadora de mudanças ocorridas ao longo de um período. Sempre recebi de amigos e colegas de profissão, fotografias das mais diversas, relacionadas ou não as pesquisas ou aos escritos que realizo. Há algum tempo, imagens fotográficas do século XX da cidade do Rio de Janeiro, chegaram-me as mãos, infelizmente, sem as anotações importantes quanto ao seu autor ou autores, o instrumento fotográfico utilizado, a data da reprodução etc.

Imagem 4: Registro da Avenida Delfim Moreira, Leblon, no início da década de 10 do século passado. Sem autor conhecido, disponível no site <https://rioquemoranomar.blogspot.com/2018/07/lebloncentenario.html>. Acesso abr. 2021.
Imagem 5: Fotografia da praia do Leblon, ao fundo o Morro Dois irmãos, permitindo visualizar possíveis pequenas intervenções na mata original (espaços desmatados), ao fundo a esquerda. Registro de Marc Ferrez de 1912. Coleção Gilberto Ferrez do Instituto Moreira Salles.

Inicialmente, diante da imagem 1, apontamento tirado da Praia de Ipanema, que permite visualizar a Praia do Leblon e ao fundo o Morro Dois Irmãos, na década de 50 do século XX, procurei realizar um exercício, sem muitas pretensões, de encontrar outras fotografias ou obras de arte, que registrassem, preferencialmente, o mesmo ângulo ou aproximado, permitindo comparações, e desta forma, a representação das transformações ocorridas ao longo do tempo.

O Morro Dois Irmãos, denominado desta maneira pela presença dos dois picos similares, está localizado no bairro do Leblon, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, dividindo Leblon e São Conrado. O bairro e a praia do Leblon compartilham sua costa com os bairros e praias de Ipanema e Arpoador, ocupando a faixa final deste espaço, e estendendo-se aproximadamente por quase 1 km.  

Imagem 6: O Morro Dois irmãos e construções na Avenida Delfim Moreira, sem autor e data definidos.
Imagem 7: O registro evidencia de forma mais contundente as intervenções não apenas na orla da praia do Leblon, mas também na base do Morro Dois Irmãos. Autor e data desconhecidos.

Numa breve avaliação entre as ilustrações 1, 4 e 5, percebe-se a ocorrência das transformações no espaço urbano, principalmente nas construções na orla da praia do Leblon, na Avenida Delfim Moreira, e pequenos traços de desmatamento na mata original; mais evidentes nas imagens 6 e 7, registros entre as décadas de 20 e 50 do século passado. “O papel da fotografia é conservar o traço do passado ou auxiliar as ciências em seu esforço para uma melhor apresentação da realidade do mundo.” (Dubois,2009)

Ao considerar o uso das imagens no processo de reconstrução da cultura material do passado, Peter Burke afirma que:

“Imagens são especialmente valiosas na reconstrução da cultura cotidiana de pessoas comuns, suas formas de habitação, por exemplo, algumas vezes construídas com materiais que não eram destinados a durar… Quando a Associação Nacional de Registro Fotográfico foi fundada na Inglaterra em 1897, para fazer fotografias e colecioná-las no Museu Britânico, os fundadores da entidade pensavam especialmente em registros de prédios e outras formas tradicionais da cultura material.” (Burke, 2001)

Imagem 8: Final da praia do Leblon, com a presença do Hotel Sheraton quase a centro e a esquerda, a Favela do Vidigal. Sem informação de data e autor.
Imagem 9: Fotografia colorida, reproduzida 58 anos após a fotografia 1, permite-nos observar transformações de ordem urbana na paisagem, demonstrando a intervenção do homem neste processo. Este registro foi reproduzida por Céfas de Sá Lira em 13 de maio de 2008, encontrando-se disponível no site: http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede//22848-praia-de-ipanema-rio-de-janeiro.htm

Mesmo que reproduzida a fotografia 8 numa posição mais aproximada do que a da fotografia 1, na comparação entre ambas e com a fotografia 9, é possível identificar as mudanças ocorridas na paisagem entre três tempos históricos distintos. À direita observam-se edifícios mais elevados, maior concentração urbana que se estende a base do Morro Dois Irmãos até o Hotel Sheraton, um dos “cinco estrelas” mais luxuosos da cidade, com sua construção iniciada em 1968.

A principal constatação que podemos fazer é a presença à esquerda, na fotografia 8 e 9, da Favela do Vidigal, permitindo-nos constatar que este processo de urbanização ocorreu de forma mais intensa, após a realização das fotografias anteriores.

“O nome Vidigal era sinônimo de poder no Rio de Janeiro do Primeiro Império (1822-1831). O major de milícias e cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro, Miguel Nunes Vidigal, por exemplo, foi um dos homens mais influentes da cidade no século XIX. Por causa disso, recebeu presentes diversos ao longo da vida. Alguns deles bem valiosos, como o enorme terreno aos pés do Morro Dois Irmãos, exatamente onde hoje existe a favela. O major recebeu o agrado de monges beneditinos por volta de 1820. Daí a origem do nome Vidigal, que batizou primeiro a praia e depois a favela. Segundo o livro “Memórias de um Sargento de Milícias, obra de Manuel Antonio”, Vidigal, era considerado um perseguidor implacável dos candomblés, das rodas de samba e especialmente dos capoeiras. Manuel Antônio de Almeida, ao escrever “Memórias de um Sargento de Milícias” assim fala sobre ele: “O Major Vidigal, que principia aparecendo em 1809, foi durante muitos anos, mais que o chefe, o dono da Polícia colonial (…). Habilíssimo nas diligências, perverso e ditatorial nos castigos, era o horror das classes desprotegidas do Rio de Janeiro”. Noutro trecho da obra, o descreve da seguinte forma: “Era Vidigal um homem alto não muito gordo, com ares de moleirão. Tinha o olhar sempre baixo, os movimentos lentos, a voz descansada e adocicada. Apesar desse aspecto de mansidão, não se encontraria, por certo, homem mais apto para o cargo… Vidigal, era o único personagem não fictício desta obra. O terreno ficou em mãos de herdeiros do major Vidigal até 1886, quando foi comprado pelo engenheiro João Dantas. Seu sonho era construir ali o ponto de partida de uma linha férrea que seguiria até o litoral sul fluminense. João Dantas gastou todo seu patrimônio na empreitada, que no final acabou não virando realidade, mas serviu como base para a construção da atual Avenida Niemeyer, que liga os bairros do Leblon e São Conrado. Os primeiros barracos do Vidigal começaram a ser construídos na década de 40. No início, a comunidade era conhecida como Favela da Rampa da Avenida Niemeyer. A explosão demográfica no local aconteceu nos anos 60 junto com a urbanização dos bairros do Leblon e Ipanema.”

Percebe-se então de forma simplificada, que utilizado em “parceria” com outras fontes históricas, a fotografia consente uma leitura sobre as intervenções humanas nos espaços urbanos, as realizações materiais na paisagem; possibilitando a expressão do imaginário social, político e econômico dos sujeitos pertencentes e realizadores da história deste núcleo observado, consentindo a divulgação e preservação de uma memória cultural da cidade.

Uma das dificuldades que encontramos nas pesquisas é a falta de informação quanto aos autores das fotografias, o instrumento fotográfico utilizado e o ano da sua realização. Outro aspecto evidente e que ocorre comumente é que as fotos foram utilizadas como meras ilustrações, sem maiores detalhes.

Quais as motivações para os processos de transformação desta paisagem urbana? Como ocorreram e por quais sujeitos históricos se configuraram estas mudanças? Questões como estas e outras pertinentes a este fato histórico, terão respostas em pesquisas e com a utilização também de outras fontes históricas, permitindo a sua construção historiográfica. E a fotografia tem parcela considerável para a escrita da história, notadamente no exemplo deste artigo, com suas representações e possibilidades de perpetuação de uma memória individual ou coletiva.

Citado por Dubois, Baudelaire, reservando a cada prática – arte (pintura) e fotografia -, seu campo próprio, sobre esta última afirma:

“… que seja finalmente a secretária e o caderno de notas de alguém que tenha necessidade em sua profissão de uma exatidão material absoluta, até aqui não existe nada melhor. Que salve do esquecimento as ruínas oscilantes, os livros, as estampas e os manuscritos que o tempo devora, as coisas preciosas cuja forma desaparecerá e que necessitam de um lugar nos arquivos de nossa memória, seremos gratos a ela e iremos aplaudi-la” (Dubois, 2009)

Imagem 10: Como último registro, esta belíssima fotografia, onde se vê a Lagoa Rodrigo de Freitas, vista  da Fonte da Saudade, e ao fundo Morro Dois Irmãos, Gávea e Pedra Bonita. Autoria de FERREZ, Marc, de 1890 da Coleção Gilberto Ferrez, do Instituto Moreira Sales.

No seu nascedouro, quais as fotografias ocorreram com a consciência de se registrar e perpetuar o espaço físico, seus modelos arquitetônicos, as motivações e objetivos de sua construção? Quais foram frutos de fotógrafos que apenas se “deliciavam” com a beleza de uma paisagem aproveitando para tornar sempre presente aquele lugar em sua memória, dividindo este prazer com outras pessoas? Apenas com estas indagações percebemos o quanto à fotografia não deverá apresentar-se sozinha para que o historiador reconstrua o passado, mas sem dúvida, não podemos desprezar seu potencial como “fontes insubstituíveis para a reconstituição histórica dos cenários, das memórias de vida (individuais e coletivas), de fatos do passado centenário, como dos mais recentes.” (Kossoy, 2009)

Referências:

BARTHES, Roland. “A Câmara Clara”. Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteira. 2008.

BURKE, Peter. “Testemunha Ocular. História e Imagem.” São Paulo. EDUSC. 2001.

CHIOZZINI, Daniel: “Memória é matéria prima do trabalho do historiador.” Disponível na internet via: <http://www.comciencia.br/reportagens/memoria/04.shtml>. Acesso em: fevereiro de 2009.

DUBOIS, Philippe. “O Ato Fotográfico”. São Paulo. Papirus Editora. 12ª Edição, 2009.

KOSSOY, Borris. “Fotografia e História”. São Paulo, Ateliê Editora, 2ª Edição, 1ª Reimpressão. 2003.

KOSSOY, Borris. “Realidades e Ficções na Trama Fotográfica”. São Paulo. Ateliê Editorial. 4ª Edição. 2009.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Livro disponível na internet via: <http://groups.google.com.br/group/digitalsource>. Acesso em: fevereiro de 2009.

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Bacharel em Administração pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro , Licenciado em História pela Universidade de Uberaba, Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá, Mestre em História Social - linha de pesquisa em História Cultural pela Universidade de Vassouras/RJ. Foi Presidente da Fundação Educacional de Três Rios/RJ, e Professor dos cursos de Pedagogia (História da Educação, História da Arte, Arte e Educação) e Logística (Comercio Exterior) da Faetec de Três Rios/RJ.

2 Comments

  1. Izabel Cristina Monteiro disse:

    Muito bom!I Interessante saber que quando se tira uma foto por puro deleite pode se estar contribuindo com a História, sem querer. Triste constatar que há tantos anos atrás a Mata Atlântica já sofria desmatamento. Fiquei curiosa pra reler”Memórias de um Sargento de Milícias” pra observar o comportamento do Vidigal.

    • André Luiz Reis Mattos disse:

      Obrigado Izabel por sua contribuição, aproveite para se deliciar com os outros artigos da revista.

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