Shrek (2001)

Maikely Teixeira Colombini

Shrek (2001) é um filme/animação que pode ser vivenciado esteticamente. Por meio dele, é possível refletir sobre algumas questões da sociedade contemporânea, tais como a intolerância ao diferente. Nele, “a beleza não é imprescindível, uma vez que seus parâmetros são relativos”, conforme nos revela Renata Degani de Souza Bastos, em artigo que se intitula “Shrek – O Filme, análise fundamentada na estética da recepção”. Sob muitos aspectos, o filme é subversivo.

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A relação dialógica da educação contemporânea

Walmir Fernandes Pereira

Resumo:

A Educação Contemporânea não pode mais viver isolada das necessidades e vivências da realidade social escolar vigente. Os sistemas educacionais de ensino brasileiro precisam repensar suas ações pedagógicas e a formação de seus professores, seja a inicial (universidades) e continuada (Escolas/Universidades/ Faculdades), estudando o público-alvo da educação básica, escutando os anseios e estruturando ações, que de fato, promoverão o ensino e a aprendizagem dos alunos brasileiros.

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BNCC: HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS PRESENTES NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Walmir Fernandes Pereira

A presente pesquisa visa discutir a importância de se trabalhar as habilidades socioemocionais previstas na Base Nacional Comum Curricular e presentes no planejamento das práticas pedagógicas dentro de sala de aula, apresentando seus benefícios no processo de ensino e de aprendizagem.

É importante mencionar que as habilidades socioemocionais focam nas aptidões não-cognitivas, elas auxiliam no processo de administração das próprias emoções sendo assim, trazem um ganho significativo para os alunos e assim, os professores conseguem notar um impacto positivo na maneira como eles absorvem os conteúdos, como eles interagem com o conhecimento dentro de sala de aula.

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Segurança nas Escolas e Comunidades

É lamentável que certas escolas de ensino fundamental ou médio, instaladas em áreas distantes e de entorno com população carente, sofram muitas vezes sérias consequências da insegurança de toda a região. São instituições fechadas por grades e cadeados, em que não apenas os alunos, mas também professores e funcionários estão submetidos a um eterno receio de assaltos e violências, tornando o período escolar desagradável para uma comunidade que, como todas as outras e talvez um pouco mais que algumas, precisa do sistema educativo como chance de melhorar suas próprias condições econômicas e sociais.

Políticas com o objetivo de prevenção da violência criminal não costumam ser políticas estruturais, de longo prazo, que atuam sobre as macroestruturas socioeconômicas do país, e desmerecemos aquelas tópicas, que combatem a inercia: “enquanto não eliminarmos as grandes mazelas fundamentais da sociedade brasileira, nada se pode fazer para melhorar a segurança”, assumido por aqueles cuja crença é de que ou se faz tudo, ou nada é possível fazer; ou erradicamos as causas todas do crime, ou estaríamos condenados a enxugar gelo.

Negando a viabilidade de soluções a curto prazo, conduzimos a população à descrença e frustração, fatores de risco para que prosperem propostas descabidas e autoritárias de combater violência com mais violência, armando a população, cercando favelas, erguendo mais muros, trocando a segurança pública pela privada, incentivando a brutalidade, a pena de morte, o justiçamento.
Pesquisas bem realizadas mostram, no entanto, que estabelecer ações públicas de natureza preventiva com resultados rápidos, é eficiente mesmo não atuando sobre causas estruturais do problema.

Ou seja, agir de modo eficiente, rapidamente e mobilizando poucos recursos, sobre o fato a ser modificado pode representar um alento àqueles que necessitam soluções; incluindo aí a prevenção. Mesmo que políticas preventivas não promovam mudanças estruturais e não impeçam o retorno do problema, podem salvar vidas, reduzir danos e sofrimentos, equilibrando as pessoas e instaurando melhores padrões de comportamento.

Isso tem consequência a médio prazo, pois práticas de crimes afastam comércio, serviços e empresas da região em que se tornam frequentes, e este fator contribui para o aumento do desemprego, que por sua vez amplia as condições para o crescimento de certas formas de criminalidade, beneficiadas pela sensação de impunidade, fechando um ciclo perverso em torno deste eixo. Até porque o contrário é absolutamente verdadeiro, quando reduzimos a criminalidade atraímos mais pequenos negócios cujos donos, sentindo-se seguros, oferecem mais empregos.

Agir correta e rapidamente sobre a propagação de crimes reduz o número de vítimas, o risco, a sensação de insegurança, mesmo que não atue sobre cerne exato do problema; aumentar fiscalização, adequar áreas de lazer para a comunidade, oferecer equipamentos esportivos e palestras em centros comunitários – que podem ser feitas por instituições de ensino superior como parte de suas atividades extensionistas – versando sobre saúde, empregabilidade, empreendedorismo, segurança, Lei Maria da Penha, qualidade de vida e muitas outras, podem ser valiosos auxílios.

É preciso evitar a todo custo que o crime se torne causa do crime, e isso pode ser auxiliado pela melhoria financeira e maior preparo para as diversas esferas da vida social. Isso prepara o caminho para a perda de relevância sobre a distinção entre políticas preventivas estruturais e localizadas, pois ambas são importantes, não se justificando sacrificar uma em detrimento de outra, o que apenas contribui para o imobilismo.