O olho, o Estado e o cinema
A partir de uma questão que me intrigou nessa semana passei a pensar sobre algumas ideias sobre o cinema e sua lógica com a tecnologia e o poder.
A partir de uma questão que me intrigou nessa semana passei a pensar sobre algumas ideias sobre o cinema e sua lógica com a tecnologia e o poder.
Vai parecer estranho o que vou falar, mas: se você ainda não assistiu ao novo “A Bela e a Fera”, pare já a leitura, que vai ter muito spoiler. “Ah, mas eu vi o desenho quando era criança”, você dirá. Eu também: umas noventa e seis vezes. E mesmo assim, acredite, saí do cinema surpreso com o remake estrelado por Emma Watson.
O diretor estado-unidense Quentin Tarantino se mostrou um grande criador a partir dos recursos audiovisuais, inventando situações de conflito complexas e inusitadas e reinventando o cinema a partir de sua própria história de imagens.
Tanto o filme de Hitchcock como o ensaio de Kracauer se baseiam nos espetáculos internacionais em voga na Alemanha da República de Weimar: a apresentação das Tillergirls.