MANO A MANO TRIO GRAVA COM JOÃO BOSCO E RAUL DE SOUZA EM CURITIBA, NESTE FIM DE SEMANA

O Mano a Mano Trio está registrando em DVD, o primeiro da carreira do grupo, um repertório dedicado ao compositor e cantor João Bosco. A gravação vai acontecer neste fim de semana, em Curitiba, e vai contar com a presença do ilustre homenageado. João Bosco vai participar da gravação de dois clipes: Sinhá (Chico Buarque e João Bosco) e Incompatibilidade de Gênios (Aldir Blanc e João Bosco), que grava ao lado de outro ícone, Raul de Souza.

Mano a Mano Trio

O trombonista e saxofonista também irá tocar em um pot-pourri de Babalu de Dakar (João Bosco) e Beirando a Rumba (João Bosco). A gravação tem direção audiovisual de João Marcelo Gomes e direção artística e de produção de Marcio Juliano. Os shows de lançamento irão acontecer, em Curitiba, somente em dezembro. Apenas uma das apresentações contará com a presença de João Bosco e será patrocinado pelo SESIPR.

Raul de Souza

O Mano a Mano Trio é formado por Sérgio Albach (clarinete), Glauco Sölter (contrabaixo) e Vina Lacerda (percussão), o grupo apresenta uma formação não usual e de sonoridade peculiar. Desenvolve um trabalho que valoriza a música brasileira, com repertório que reúne clássicos e vertentes modernas da MPB, distinguindo-se pelos arranjos elaborados mesclados à improvisação.
O novo trabalho, sem dúvida, será um importante marco na trajetória do grupo que comemora 10 anos de carreira.

Mano a Mano com João Bosco

Repertório do DVD MANO A MANO TOCA JOÃO BOSCO:
1 – Tiro de Misericórdia (Aldir Blanc/João Bosco) / Holofotes (Antonio Cícero/João Bosco/Waly Salomão)
2 – Pixinguinha 10×0 – João Bosco
3 – Varadero (João Bosco)
4 – Mano a Mano (Chico Buarque/João Bosco)
5 – Funk de Guerra (João Bosco)
6 – Corsário (João Bosco)
7 – Beirando a Rumba (Francisco Bosco/João Bosco) / Babalu de Dakar (João Bosco) – com participação de Raul de Souza
8 – Incompatibilidade de Gênios (Aldir Blanc/João Bosco) – com participação de João Bosco e Raul de Souza
9 – Sinhá (Chico Buarque/João Bosco) – com participação de João Bosco
10 – Cobra Criada (João Bosco/Paulo Emílio)

Este projeto foi incentivado pela Ademilar por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. E conta também com o apoio do SESIPR.

Fotos: Marcos Pereira e Marcio Juliano

Contatos:

Produção
Marcio Juliano
41 99902 5147
marciojulianocontato@gmail.com

Assessoria de Imprensa
Glaucia Domingos
41 9909 7837
glauciadomingos@hotmail.com

TAUÁ – ARTE INDÍGENA NAS ESCOLAS

“A habilidade das mãos e a ocupação com o artesanato preparam no homem a vontade de se dedicar ao seu intelecto. Aquele que desenvolve habilidades nas mãos também
desenvolve ideias e pensamentos flexíveis.” (Rudolf Steiner)

 

No mês em que se comemora o Dia do Índio, alunos do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série), de cerca de 10 escolas municipais de Curitiba, serão beneficiados com uma atividade pouco convencional: oficinas de cerâmica indígena. O projeto chama-se Tauá – A Arte Indígena da Cerâmica e irá atingir com 60 oficinas mais de 2 mil crianças até julho deste ano. Tauá significa argila em Tupi Guarani e a iniciativa, além de promover o exercício e a valorização do trabalho artesanal, visa também à preservação da cultura ancestral indígena.

O entusiasta desta ideia e criador do projeto é o artesão, arte educador e músico Fabio Mazzon, que desde 2004 produz peças de cerâmica a partir de pesquisas de técnicas ancestrais de modelagem e decoração utilizadas por povos originais e indígenas brasileiros. “O objetivo é oferecer uma vivência criativa, educativa e produtiva. O contato com a argila, com os trabalhos manuais, artesanais, trazem inúmeros benefícios ao desenvolvimento humano e em especial às crianças”, explica.

Fabio também ressalta que o projeto cria oportunidade para que as crianças tornem-se criadores de seus próprios meios de expressão. “Estamos em uma época em que o fazer está distante da realidade das crianças, hoje elas encontram tudo pronto, basta consumir. A possibilidade de confeccionar algo com as próprias mãos é extremamente saudável e fundamental para seu desenvolvimento humano”, pontua.

Além de Mazzon, outro ministrante da oficina é o artesão e pedagogo Pietro Rosa que há anos desenvolve trabalhos com crianças, inclusive com necessidades especiais. Na opinião de Rosa: “Esse tipo de atividade não só estimula a valorização das artes manuais, mas também a criatividade, a socialização, além do desenvolvimento do conhecimento cognitivo e da psicomotricidade”, declara.  As oficinas acontecerão nas escolas, a técnica utilizada será o acordelado e a peça produzida será levada para casa pelo próprio aluno.

O formato da oficina será sempre o mesmo em todas as escolas: primeiro os alunos serão recepcionados ao som de tambores de cerâmica e de outros instrumentos artesanais de referências ancestrais, feitos de madeira, semente e de fibra natural. Após, serão introduzidos ao tema a partir de histórias e mitos sobre o barro e a argila. Na sequência está programado um bate papo sobre a utilização da cerâmica em nossas vidas desde tempos remotos até hoje. A ação inclui também uma exposição de peças de cerâmica indígenas. Cada oficina terá a duração de 1 hora e 40 minutos.

Os educadores também serão beneficiados com duas oficinas onde terão atividades práticas de manipulação da argila a fim de desenvolver sensibilidade, concentração, paciência, imaginação, criatividade e psicomotricidade e atividades teóricas focadas no conhecimento histórico e cultural do trabalho artesanal, bem como a utilização e importância da argila.

A Cerâmica no Brasil

No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios registrados na Ilha de Marajó, no Pará. A cerâmica marajoara tem sua origem na avançada cultura indígena que floresceu na Ilha. Estudos arqueológicos, contudo, indicam a presença de uma cerâmica mais simples, que ocorreu ainda na região amazônica por volta de 5.000 anos atrás.

A confecção de artefatos em argila é um aspecto presente na maioria das comunidades indígenas brasileiras. Em algumas comunidades a cerâmica é lisa, exclusivamente utilitária, em outras, além de utilitárias, encontram-se peças decorativas nas quais sobressaltam a beleza e variedade das formas, grafismos e pinturas, como é o caso das cerâmicas Marajoara, Tapajônica, Kadiwéu e Asurini. Onde for, a cerâmica mostra-se imbuída de cultura e extremo valor, acompanhando a história e o desenvolvimento da raça humana.

Este projeto foi viabilizado por meio da LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA e FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA e conta com o incentivo do Shopping Muller.

FOTOS: Guilherme Pupo e Vinícius Mazzon.

CONTATOS:

Produção
Vinícius Mazzon
41 99622 2829
viniciusmazzon@gmail.com

Assessoria de Imprensa
Glaucia Domingos
41 99909 7837
glauciadomingos@hotmail.com