INFÂNCIAS ROUBADAS: quando as violências são inúmeras, a proteção não está garantida

Em contexto de violação de direitos, especialmente quanto ao gênero e a gerações, o artigo traça percurso ensaístico e descritor de normativas. Versa sobre Tempo Presente e permanências de uma “cultura da violência” e do esquecimento. Adotamos abordagem qualitativa, com uso de fontes impressas e visuais recolhidas da imprensa nacional sobre desaparecimento de crianças e violências de gênero, delineando um caso específico. Como representação dos eixos escolhidos, foi selecionado o “caso Araceli” para retratar nuances e pormenores figurativo na memória comum e coletiva nacional. Deste modo, descrever e representar fragilidades e urgências quanto à proteção integral, acesso à justiça e educação ampliada de e para os Direitos Humanos. As chamadas “infâncias roubadas” sinalizam agendas urgentes e epistemologias multifatoriais e multireferenciadas como instrumento de pesquisa. Como resultados, conclui-se que seja necessário diligenciar a implantação de Políticas Públicas e o aprimoramento de instâncias protetivas e educativas, permitindo impactos social e conjuntural, ademais de promoção de Direitos Humanos.